A Forbes divulgou recentemente sua lista dos dez atletas mais bem remunerados de 2025, revelando um universo marcado por luxo, excesso e imagens públicas cuidadosamente construídas. Esses atletas não são apenas ícones esportivos globais — são também empreendedores estratégicos, rostos cobiçados por grandes marcas e, em muitos casos, filantropos. De jatos particulares e mansões milionárias a relógios cravejados de diamantes e coleções de supercarros, eles sabem como aproveitar a fortuna conquistada. Embora o talento esportivo os tenha levado à fama, é a vida fora das quadras e dos campos que mais desperta a curiosidade dos fãs.
Cristiano Ronaldo lidera a lista com impressionantes US$ 275 milhões em ganhos, sendo US$ 200 milhões provenientes de seu contrato com o Al-Nassr. O restante vem de patrocínios e da sua presença dominante nas redes sociais — ele é a pessoa mais seguida do mundo no Instagram, com mais de 655 milhões de seguidores. Seu estilo de vida reflete sua fortuna: possui carros de luxo como Bugatti e Mercedes, um iate, academia particular, equipe de mídia, chef pessoal, campo de futebol e até tempo para relaxar jogando bingo — que, segundo ele, o ajudou a aprender inglês.
Stephen Curry aparece em segundo lugar com US$ 156 milhões. O astro da NBA faturou US$ 56 milhões em quadra e o restante com parcerias comerciais. Fora das quadras, ele investe em causas sociais, oferecendo bolsas de estudo e viagens para crianças doentes. Curry mora em uma mansão na cidade de Atherton, a mais cara dos EUA, e tem negócios nos setores de moda e óculos. Apaixonado por golfe, criou sua própria liga e gosta de resolver sudokus antes dos jogos.
O boxeador Tyson Fury ganhou US$ 146 milhões, principalmente em lutas realizadas na Arábia Saudita. Apesar de ter anunciado aposentadoria, muitos acreditam que ele retornará aos ringues por mais um pagamento milionário. Fury construiu uma mansão luxuosa em Morecambe, na Inglaterra, com salão de charutos, bar, arena de treino e ternos sob medida com o brasão da família. Já o quarterback da NFL, Dak Prescott, arrecadou US$ 137 milhões graças a um bônus gigantesco dos Dallas Cowboys. Ele derrubou uma propriedade de 23 acres no Texas para construir uma residência com campo de futebol, mini-golfe e cinema privativo.
Lionel Messi, com US$ 135 milhões, prefere um luxo mais discreto. Jogando pelo Inter Miami, ele mantém parcerias com Apple e Adidas, tem um jato privado personalizado, uma rede de hotéis e uma Ferrari rara de 1957. Sua coleção inclui camisas emolduradas de companheiros de seleção e lendas como Zidane e Ronaldinho.
LeBron James, com US$ 133,8 milhões, se comporta mais como uma corporação do que como um atleta. Gasta US$ 1,5 milhão por ano em cuidados com a saúde, tem uma adega com vinhos raros, e é coproprietário do Liverpool FC e do Boston Red Sox. Ele também mantém uma academia de basquete e um estúdio de produção em Los Angeles. Apesar de ter sido chamado de “pão-duro” por Kevin Durant, seu estilo de vida — ternos sob medida e investimentos de elite — mostram o contrário. O jogador de beisebol Juan Soto, de 26 anos, ganhou US$ 114 milhões este ano após assinar um contrato de 15 anos por US$ 765 milhões com o New York Mets. Para agradecer a um colega que cedeu seu número de camisa, comprou um SUV da Chevrolet de US$ 92 mil — um gesto que demonstra como ele já incorporou o estilo da grande liga.