O torneio será disputado em quadras duras e deve acontecer no início da temporada de tênis, embora a cidade-sede ainda não tenha sido revelada. Segundo o presidente da ATP, Andrea Gaudenzi, o evento terá duração de uma semana e representa um marco histórico para o tênis profissional masculino.
Esta é a primeira expansão da categoria de elite dos Masters 1000 desde sua criação em 1990. O novo torneio saudita se juntará às nove competições já existentes no calendário da ATP: Indian Wells, Miami, Monte Carlo, Madri, Roma, Toronto/Montreal, Cincinnati, Xangai e Paris.
Gaudenzi descreveu a novidade como um motivo de grande orgulho para o esporte, destacando que ela é resultado de anos de planejamento estratégico e negociações contínuas.
A criação do torneio ocorre em meio ao debate sobre o extenso calendário da ATP, que vai de janeiro a novembro. No entanto, o Masters da Arábia Saudita não será obrigatório, permitindo maior flexibilidade aos jogadores. Apesar das preocupações com o calendário, a ATP acredita que a nova competição trará oportunidades valiosas para expandir o tênis em novos mercados.
O lançamento do torneio faz parte de um acordo mais amplo entre a ATP e a SURJ Sports Investments, empresa ligada ao Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita. Embora os detalhes financeiros não tenham sido divulgados, o acordo representa um grande investimento no crescimento global do tênis.
Nos últimos anos, a Arábia Saudita tem aumentado significativamente sua presença no tênis. O país sediou as Finais da WTA em Riade em 2024 e, desde 2023, organiza as Finais Next Gen da ATP.
Além disso, o PIF firmou parcerias de patrocínio com diversos torneios Masters 1000, incluindo Indian Wells, Miami e Madri, e tornou-se o patrocinador principal do ranking da ATP.
A introdução do novo Masters 1000 da Arábia Saudita reforça a crescente influência do país no tênis mundial e no cenário esportivo global.
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