Pela primeira vez desde a aposentadoria de Rafael Nadal, o torneio de Roland-Garros acontece sem seu campeão mais icônico, marcando o fim de uma era notável. Nadal, que oficialmente deixou o tênis profissional em novembro de 2024, contou ao veículo esportivo francês L’Équipe que não sente mais falta das competições e que está aproveitando uma vida livre das dores crônicas que o acompanharam durante boa parte de sua carreira.
Refletindo sobre sua decisão, ele reconheceu que havia alcançado seus limites físicos e agora encontra satisfação em uma vida normal, sem dores.
A edição deste ano do Roland-Garros simboliza um novo capítulo para o torneio, que há muito tempo esteve associado à dominância de Nadal no saibro. Enquanto a nova geração de jogadores se prepara para deixar sua marca, Nadal mudou seu foco para longe das quadras.
Ele admitiu que as primeiras semanas após a aposentadoria foram difíceis, pois ainda se sentia capaz de jogar em alto nível, mas lesões persistentes no pé tornaram a continuidade impossível. Hoje, ele divide seu tempo entre a família, sua academia de tênis e diversos projetos pessoais, valorizando a liberdade e a ausência de pressão que a vida fora do circuito lhe proporciona.
Ao olhar para sua carreira, Nadal enfatizou que seu maior orgulho não está apenas nos seus recordes de 14 títulos em Roland-Garros ou nos inúmeros troféus, mas em manter sua paixão e seus valores apesar dos desafios físicos e mentais que enfrentou. Ele atribui sua motivação contínua ao desejo de melhorar sempre e ao apoio das pessoas certas ao seu redor.
Nadal também elogiou os principais jogadores atuais, como Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, além dos talentos emergentes como Holger Rune, Jack Draper e Jakub Mensik, expressando confiança no futuro do tênis masculino além de sua era.
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