Aos 31 anos, Pegula admitiu ter passado por um período de queda de rendimento durante o verão, evidenciado pela eliminação precoce na primeira rodada de Wimbledon. No entanto, diante da torcida em Nova Iorque, mostrou-se focada e precisa, retomando seu melhor nível.
Após o triunfo, destacou a força de Li quando o saque entra em dia inspirado, mas revelou que soube explorar a insegurança da adversária desde o início: “Senti que ela começou um pouco devagar e nervosa, e eu queria aproveitar isso imediatamente para não deixá-la crescer no jogo.”
Apesar de ocupar apenas a 58ª posição do ranking, Li vinha se destacando como uma das melhores sacadoras do torneio, aparecendo em segundo lugar no número de aces até então. Porém, contra Pegula, encontrou dificuldades: 10 erros não forçados no primeiro set e apenas 8% de aproveitamento com o segundo serviço.
Pegula variou bem seu jogo, combinando potência do fundo da quadra com subidas oportunas à rede. “Hoje me senti muito confortável avançando, o que nem sempre é natural para mim, mas estava funcionando e quis manter até o fim. Minha equipe tem trabalhado muito para que eu use a rede como arma em vez de ficar apenas no fundo.”
Agora, nas quartas de final, ela enfrentará a vencedora do duelo entre Barbora Krejcikova e Taylor Townsend, que tem sido uma das surpresas do torneio ao eliminar a quinta cabeça de chave Mirra Andreeva e a ex-campeã de Roland Garros Jelena Ostapenko, ambas sem perder sets.
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