O episódio ocorreu em novembro do ano passado, logo após a derrota da Austrália para a Itália na semifinal da Copa Davis. Hewitt foi acusado de conduta ofensiva por ter empurrado o voluntário. Ele negou a acusação, alegando que agiu em legítima defesa. No entanto, um tribunal independente rejeitou sua versão, considerando que seu comportamento foi “nem razoável nem proporcional” e não atendia aos requisitos de legítima defesa.
A diretora executiva da ITIA, Karen Moorhouse, destacou a importância de proteger os oficiais que atuam nos bastidores para preservar a integridade do tênis. “O pessoal antidoping desempenha um papel fundamental e deve poder exercer suas funções sem receio de contato físico. Neste caso, esse limite foi claramente ultrapassado, e uma ação precisava ser tomada”, afirmou em comunicado.
A suspensão será válida de 24 de setembro a 7 de outubro, período em que Hewitt ficará impedido de participar de qualquer atividade relacionada ao tênis, incluindo treinos, mentorias, funções de capitão e competições. A punição, no entanto, não afetará o confronto da Austrália contra a Bélgica pelas eliminatórias da Copa Davis, marcado para os dias 13 e 14 de setembro em Sydney. O presidente do tribunal, Michael Heron, explicou que o calendário da suspensão foi definido para evitar uma punição “excessiva”, que poderia atrapalhar os compromissos imediatos de Hewitt na Copa Davis.
Ex-campeão de Wimbledon e do US Open, Hewitt ainda pode recorrer da decisão, embora a ITIA tenha confirmado que nenhum recurso foi apresentado até agora.
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