Com a aposentadoria de Andy Murray encerrando um capítulo histórico no tênis britânico, o país agora volta seus olhos para o futuro — e Jack Draper parece pronto para assumir o protagonismo. Aos 23 anos, cabeça de chave número 4, Draper lidera uma nova geração promissora de tenistas, num momento em que o Reino Unido celebra sua melhor campanha em um Grand Slam masculino em quase trinta anos.
Draper avançou para a segunda rodada de Wimbledon ao lado de outros seis britânicos, incluindo Dan Evans, Jack Pinnington Jones e o amador Oliver Tarvet, reacendendo a empolgação e o otimismo da torcida local.
O clima no All England Club está novamente eletrizante, lembrando os tempos da “Henmanmania” e da “loucura Murray”. Os torcedores vibraram na quadra central com batalhas como a de Tarvet, e cresce a expectativa para os próximos jogos — especialmente o confronto entre Draper e o croata Marin Čilić, além do duelo entre Evans e o sete vezes campeão Novak Djokovic. Muitos fãs, como a fisioterapeuta Carol Sweet, enxergam esse ressurgimento como um ponto de virada, resultado de anos de investimento no tênis britânico.
Apesar de evitar comparações diretas com Murray, Draper reconhece a influência que o bicampeão de Wimbledon exerceu sobre sua geração. Ainda assim, mantém os pés no chão e foca no seu próprio caminho e potencial.
Ex-jogadores e comentaristas, como John McEnroe e Jamie Murray, acreditam que Draper tem tudo para conquistar títulos importantes no futuro. Por agora, os torcedores britânicos estão apenas aproveitando o prazer de ver um dos seus brilhar novamente em casa — e sonham que o próximo campeão de Wimbledon esteja entre essa nova geração.
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