O tênis conquistou a imaginação do país, superando o futebol e a Fórmula 1 em popularidade graças à ascensão de jogadores como Jannik Sinner e ao sucesso da equipe italiana da Copa Davis.
Em Bolonha, 10.000 torcedores explodiram em celebração quando Flavio Cobolli e Matteo Berrettini conduziram a Itália à sua terceira vitória consecutiva na Copa Davis, um feito não alcançado desde os Estados Unidos em 1972.
A narrativa emocional ganha ainda mais força com a ligação pessoal entre Cobolli e Berrettini: Berrettini, que já foi babá de Cobolli, agora se junta a ele para levar glória ao país.
Esse crescimento do tênis ocorre em meio ao declínio dos resultados do futebol italiano e da Fórmula 1, mostrando uma mudança nas prioridades esportivas. O tênis tem sido beneficiado por um sistema nacional bem estruturado, com foco na identificação precoce de talentos, instalações modernas e treinadores altamente qualificados.
Esse investimento formou atletas de nível mundial — homens e mulheres — e hoje o país possui oito homens e duas mulheres no top 100 global, incluindo várias presenças no top 10.
O impacto cultural é evidente: os índices de audiência e o envolvimento dos torcedores com o tênis agora rivalizam com os do futebol. Milhões de espectadores acompanham as partidas de Sinner, Cobolli, Berrettini e Jasmine Paolini.
Entre os jovens, a prática do tênis disparou: mais de um milhão de jogadores estavam registrados em 2024, um salto impressionante em relação aos 129.000 registrados em 2001. Pais e jovens estão cada vez mais escolhendo o tênis em vez do futebol, marcando uma mudança geracional que consolida o tênis como o novo orgulho e paixão da Itália.
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