A treinadora assistente Laurian Johannes-Haupt descreveu o confronto como uma celebração da evolução do grupo, ressaltando também a preparação feita.
“Trabalhamos bem para esta partida, e as jogadoras sabem exatamente o que precisam fazer. Não vamos simplesmente ceder porque a Nova Zelândia já venceu este torneio seis vezes”, afirmou.
Johannes-Haupt destacou a força da equipe nos conjuntos fixos, um trunfo importante diante da seleção número três do mundo. Depois de boas atuações contra Canadá, Itália e o time alternativo das Black Ferns, as sul-africanas querem forçar as neozelandesas a jogarem em áreas onde possam impor seu jogo. “Se conseguirmos levá-las a jogar de acordo com nossos pontos fortes, teremos uma chance real. Claro que elas vão tentar explorar a velocidade de suas jogadoras de linha, então será um choque de estilos”, explicou.
Para a treinadora, o duelo tem um significado especial, já que atuou contra a Nova Zelândia na Copa do Mundo de 2010. “Ver este grupo crescer nas últimas temporadas e agora disputar o jogo mais importante de suas vidas é algo extremamente gratificante — tanto como ex-jogadora quanto como técnica”, disse.
Independentemente do resultado, Johannes-Haupt acredita que a experiência será valiosa: “Neste ano enfrentamos as seleções segunda, terceira e quarta do ranking mundial. Esses desafios foram fundamentais para nosso desenvolvimento, e 2025 já se tornou um ano marcante para nós. No sábado, vamos dar tudo para representar a África do Sul da melhor forma possível.”
A terceira linha Sizophila Solontsi reforçou esse sentimento, lembrando que o progresso da equipe vem de anos de esforço: “Desde a última Copa do Mundo, trabalhamos para este momento. Agora estamos entre as oito melhores seleções do mundo. Foi uma jornada cheia de emoções, mas da qual nos orgulhamos muito.”
Reconhecendo a força das Black Ferns, Solontsi ressaltou que a equipe encara o desafio de frente: “Elas são as terceiras do ranking, assim como o Canadá era o segundo quando jogamos contra elas. São justamente esses jogos que queremos, porque nos fazem crescer. É um mata-mata, mas estamos prontas.”
Longe de se incomodar com o rótulo de azarão, a jogadora o vê como uma motivação: “Prefiro quando nos subestimam. Isso não diminui nossa capacidade de jogar rugby — este jogo pode ir para qualquer lado.”
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