A candidatura foi formalmente apresentada ao Conselho de Esportes da União Africana (AUSC), sinalizando a ambição do país de receber o principal evento multiesportivo da África, quase 25 anos após sediar com sucesso a edição de 2003 (COJA).
O pedido foi apresentado durante encontros de alto nível com o AUSC, onde a Nigéria reafirmou sua prontidão e capacidade de organizar um festival continental de classe mundial. O renomado apresentador e administrador esportivo Mainasara Ilo apresentou a proposta ao conselho.
A Nigéria tem demonstrado habilidades organizacionais excepcionais por meio da realização bem-sucedida de vários eventos esportivos internacionais importantes. Entre eles estão os Campeonatos Africanos de Atletismo Sub-18/Sub-20, o Campeonato Africano de Caratê, o Campeonato Africano Juvenil de Tênis de Mesa da ITTF, o Campeonato Africano de Luta de Braço, o Aberto Nacional de Badminton, os Jogos Para da África Ocidental e o Campeonato Africano Cadete e Júnior de Taekwondo. Esses feitos destacam a preparação contínua do país para sediar um evento da magnitude dos Jogos Africanos.
Figuras-chave que impulsionam a crescente influência da Nigéria no desenvolvimento esportivo continental incluem o Presidente da Comissão Nacional de Esportes (NSC), Shehu Dikko, e o Diretor-Geral, Bukola Olopade. Sua liderança implementou reformas e investimentos significativos, que já estão apresentando resultados concretos.
A realização dos Campeonatos Africanos de Atletismo Sub-18/Sub-20 trouxe benefícios econômicos substanciais, estimulando atividades em diversos setores. Mais de 5.000 pequenas e médias empresas se beneficiaram do aumento da demanda, injetando recursos significativos na economia local. Da mesma forma, a Maratona Access Bank em Lagos, reconhecida como corrida Gold Label pela World Athletics, aumentou a visibilidade global da Nigéria, atraiu atletas de elite, impulsionou o turismo e fortaleceu parcerias esportivas internacionais.
Em 2024, a Nigéria sediou os Jogos Militares Africanos, um evento que fortaleceu o soft power do país, promoveu a cooperação regional e avançou na diplomacia militar. Além disso, eventos como os Jogos Para da África Ocidental criaram centenas de empregos diretos e apoiaram indiretamente milhares de outros empregos nos setores de hospitalidade, transporte, turismo, segurança, merchandising e serviços de eventos.
A candidatura da Nigéria para os Jogos Africanos de 2031 é guiada por uma visão voltada para o futuro, usando o esporte como catalisador para o desenvolvimento nacional. A iniciativa visa promover a unidade, capacitar os jovens e fortalecer o orgulho nacional, posicionando a Nigéria como um centro de excelência esportiva continental.
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