Nesta semana, o PGA Championship dos Estados Unidos em Quail Hollow atrai atenção para o número um do mundo, Scottie Scheffler, o ressurgimento de Bryson DeChambeau no LIV Golf, e a tentativa de Grand Slam de Rory McIlroy. No entanto, Jordan Spieth chega com uma narrativa menos destacada, mas igualmente significativa: conquistar o único major que ainda falta em seu currículo. Após vencer o Masters e o US Open há uma década, e conquistar o Open Championship em 2017, o PGA Championship é a única peça que falta em seu quebra-cabeça histórico.
Agora com 31 anos, Spieth entra em sua nona tentativa de completar o Grand Slam. Apesar de não ser considerado um dos favoritos, seus três resultados entre os dez primeiros em 2025 mostram um jogador em ascensão. Seu ex-treinador universitário, John Fields, o descreve como "uma bomba prestes a explodir", acreditando que uma vitória pode desencadear uma nova fase dominante. Mesmo sem vencer desde abril de 2022, o talento e a determinação de Spieth o mantêm como uma figura relevante no circuito.
Fields acompanha a trajetória de Spieth desde sua adolescência e lembra-se de tê-lo recrutado quando ele tinha apenas 13 anos, já impressionado com seu talento e mentalidade. Como treinador da Universidade do Texas, viu Spieth se tornar apenas o segundo jogador, depois de Tiger Woods, a conquistar múltiplos títulos do US Junior. Antes mesmo de iniciar a universidade, Spieth já participava de torneios do PGA Tour, sinalizando o estrelato que viria.
Apesar de ter passado pouco mais de um ano na universidade, Spieth ajudou o Texas a conquistar um título nacional em 2012 antes de se tornar profissional. Sua ascensão meteórica resultou em três títulos de major até os 24 anos, refletindo um raro equilíbrio entre talento técnico e força mental. Para Fields, o que diferencia Spieth é sua motivação incansável e a crença inabalável em seu próprio potencial — uma fé que ainda o impulsiona, enquanto ele continua, discretamente, sua jornada rumo à história em Quail Hollow.
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