A estrela em ascensão do críquete indiano, Jemimah Rodrigues, teve uma atuação inesquecível ao marcar 127 corridas sem ser eliminada em Mumbai, levando sua equipe a uma perseguição recorde de 339 corridas contra as atuais campeãs, a Austrália. A vitória classificou a Índia para a final de domingo contra a África do Sul — a terceira presença do país em uma final de Copa do Mundo de um dia, embora ainda busque seu primeiro título.
Para Rodrigues, a conquista teve um significado profundamente pessoal. Aos 25 anos, ela havia sido deixada de fora da equipe na Copa do Mundo de 2022 e enfrentou dificuldades no início deste torneio. A jogadora admitiu ter lutado contra ansiedade e desafios emocionais ao longo da competição.
Nascida em Mumbai e cristã devota, Rodrigues revelou que foi informada apenas cinco minutos antes do jogo de que iria rebater na terceira posição — uma decisão de última hora que se mostrou um verdadeiro acerto. Ela descreveu sua atuação como “a melhor da minha carreira”, construindo uma parceria crucial de 167 corridas com a capitã Harmanpreet Kaur, que marcou 89. Apesar do calor intenso, Rodrigues manteve a calma, fazendo pausas entre as jogadas para orar e se concentrar novamente.
Desde sua estreia em 2018, Rodrigues tem sido uma jogadora consistente, somando mais de 1.700 corridas em ODIs com uma média superior a 35. A capitã Harmanpreet Kaur elogiou sua maturidade e determinação, enquanto o ex-capitão Sunil Gavaskar destacou seu desenvolvimento, atribuindo sua evolução à experiência adquirida em ligas internacionais.
A capitã australiana, Alyssa Healy, reconheceu que sua equipe “deixou a desejar” após a primeira derrota no torneio, mas elogiou a coragem e a serenidade de Rodrigues.
Com confiança e fé renovadas, Rodrigues agora lidera uma Índia inspirada rumo a uma final histórica — a apenas uma vitória de reescrever a história do críquete feminino indiano.
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