Fedelia Omoghan abriu o placar para a Nigéria no final do primeiro tempo, mas Shondell Akhabue, que atua na Austrália, desperdiçou a conversão, deixando o placar em 4–0. Classificadas em 17º lugar no ranking mundial, as nigerianas mantiveram a vantagem contra a Irlanda, oitava do mundo, até o intervalo.
Na segunda etapa, a Irlanda pressionou intensamente, mas a defesa nigeriana se manteve firme. O momento decisivo veio quando a capitã Rachael Illya aproveitou uma bola solta e correu 65 jardas para marcar o segundo try das Green Falcons. Desta vez, Akhabue acertou a conversão, selando a vitória por 10–0 para a equipe da África Ocidental.
Após o jogo, Shondell Akhabue expressou seu orgulho por representar a Nigéria e destacou a emoção da conquista:
“Isso significa muito para o nosso país. Quando o apito final soou, eu chorei — foi um momento indescritível.”
A capitã Blessing Aladeyelu também celebrou o feito histórico, chamando-o de um marco para o rugby feminino nigeriano:
“É uma bênção para mim, para a equipe e para a Nigéria. Vencer a Irlanda, um país com uma forte tradição no rugby, é algo grandioso. Nossa união e o desejo de orgulhar o nosso país fizeram a diferença.”
A Nigéria enfrentará agora as Fiji na final da série, após a vitória esmagadora das fijianas por 48–0 sobre o Canadá na outra semifinal. No entanto, as Green Falcons terão a ausência de Blessing Umude, que se lesionou durante o confronto com a Irlanda.
A campeã da final garantirá a oitava e última vaga na Copa do Mundo de Rugby League 2026, que será disputada na Austrália e Papua-Nova Guiné. Já campeãs da região do Oriente Médio e África, as Green Falcons reforçam a crescente presença da Nigéria no cenário mundial do rugby league.
ADD A COMMENT :