A Inglaterra iniciou sua campanha na Copa do Mundo Feminina com confiança, superando a África do Sul na estreia e vencendo um duelo desafiador contra Bangladesh. Agora, a equipe tem uma excelente oportunidade de permanecer invicta antes de enfrentar as favoritas ao título na próxima fase de grupos.
No entanto, o próximo desafio será em Colombo, no sábado, onde os campos favoráveis às jogadoras de spin poderão ser decisivos. A rebatedora de abertura Tammy Beaumont reconheceu que essas condições estão diminuindo a diferença entre as seleções mais fortes e as mais fracas.
O campo de Indore é considerado o melhor para rebatidas neste torneio, enquanto o total de 326 corridas da Austrália contra a Nova Zelândia continua sendo o maior da competição. Apesar das dificuldades da Inglaterra contra o spin em Guwahati, outras equipes de ponta também enfrentaram problemas semelhantes.
Mesmo a Austrália escapou por pouco da derrota para o Paquistão após um colapso de 76-7, recuperando-se apenas para terminar com 221-9 em Colombo. A Inglaterra, por outro lado, demonstrou um equilíbrio mais consistente entre ataque e defesa, especialmente com sua forte rotação de spin.
O quarteto formado por Linsey Smith, Sophie Ecclestone, Charlie Dean e Alice Capsey tem sido fundamental, somando 16 wickets coletivamente e se adaptando bem aos campos giratórios.
A corrida por uma vaga nas semifinais segue acirrada após a impressionante virada da África do Sul sobre a Índia, destacada pela atuação de Nadine de Klerk, que marcou 84 corridas sem ser eliminada vinda da oitava posição.
Sob o comando da capitã Nat Sciver-Brunt, a Inglaterra permanece como a única equipe invicta do torneio, após a partida entre Austrália e Sri Lanka ter sido cancelada devido à chuva. Enquanto isso, o ICC confirmou que os confrontos da Índia contra a Austrália e a Inglaterra terão lotação esgotada, embora a presença do público em jogos sem a Índia ainda seja modesta.
Apesar dos escores individuais modestos (21* e 13), Tammy Beaumont acredita que a vitória apertada sobre Bangladesh trouxe lições importantes. Após críticas anteriores sobre o desempenho sob pressão — especialmente na Copa do Mundo T20 e nas Ashes —, ela afirma que a equipe agora está mais forte mentalmente e pronta para os próximos desafios.
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