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Pode Enugu liderar uma retomada do esporte no Sudeste da Nigéria?

Posted : 08 June 2025

O Festival Nacional de Esportes (NSF) chegou ao fim, mas seus reflexos ainda ressoam nas comunidades esportivas do Sudeste da Nigéria — infelizmente, por razões negativas.

Na 22ª edição do festival, realizada em Abeokuta sob o nome de Gateway Games 2024, os cinco estados do Sudeste — Abia, Anambra, Ebonyi, Enugu e Imo — tiveram desempenhos fracos, reacendendo os apelos por uma intervenção urgente.

Em Awka, especialistas culparam os resultados ruins pela falta de apoio institucional, negligência governamental e ausência de estratégias consistentes de desenvolvimento esportivo. Eles alertaram que, sem medidas proativas, a situação da região nas competições nacionais continuará a se deteriorar.

Apesar da grandeza do NSF, considerado a versão nigeriana das Olimpíadas, nenhum estado do Sudeste ficou entre os 10 primeiros no quadro geral de medalhas. O estado do Delta manteve sua supremacia com 126 medalhas de ouro, enquanto o melhor desempenho do Sudeste foi de Abia, em 11º lugar, com 11 ouros, 16 pratas e 39 bronzes.

Demais classificações da região:

  • Imo – 16º (4 ouros, 6 pratas, 28 bronzes)
  • Anambra – 20º (2 ouros, 6 pratas, 10 bronzes)
  • Enugu – 23º (1 ouro, 7 pratas, 8 bronzes)
  • Ebonyi – 28º (1 ouro, 0 pratas, 2 bronzes)

No total, o Sudeste conquistou 19 ouros, 35 pratas e 87 bronzes — somando 141 medalhas, número inferior ao de Lagos, que ficou em 7º lugar com 169 medalhas.

Nos últimos três festivais (2020, 2022 e 2024), apenas o estado de Imo conseguiu uma classificação entre os 10 primeiros. Em contraste, os estados do Sul-Sul continuam dominando, com cinco dos seis sempre no top 10.

O veterano administrador esportivo Victor Nwangwu afirmou que as dificuldades da região estão enraizadas na má governança e na falta de sistemas de bem-estar para atletas.

“Os governadores do Sudeste não priorizam o esporte. Os atletas migram para estados com melhor financiamento, e isso continuará se não houver apoio estruturado”, observou.

Ele pediu que os estados da região:

Ofereçam melhores condições de bem-estar para os atletas

Construam e mantenham instalações esportivas funcionais

Contratem e qualifiquem treinadores

Implementem programas esportivos contínuos

Embora tenha elogiado o governador de Anambra, Chukwuma Soludo, pelo apoio aos ex-jogadores do Rangers, disse que ainda é preciso fazer mais para convencer os líderes políticos sobre o valor do esporte.

Johnny Igboka, ex-atleta e técnico nacional, lamentou a incapacidade da região de reter talentos.

“Não organizamos seletivas de forma adequada. Dez dias de acampamento antes de uma competição nacional não são suficientes. Falta planejamento”, disse ele.

Segundo Igboka, atletas mal treinados, mal pagos e desvalorizados buscarão naturalmente oportunidades em outros lugares.

Ikem Asika, vice-presidente da Associação de Jornalistas Esportivos da Nigéria (SWAN) para a Zona Sudeste, disse que a região perdeu a força nos esportes que antes dominava — atletismo, luta livre, handebol, boxe e hóquei. Ele apelou à Comissão de Desenvolvimento do Sudeste (SEDC) para lançar um plano estratégico de reativação esportiva regional.

Com Enugu escolhida para sediar a próxima edição do Festival Nacional de Esportes em 2026, muitos veem uma oportunidade de ouro para reescrever a narrativa esportiva da região. Mas o alerta é claro: o planejamento precisa começar agora — não poucos meses antes do evento.

“Que não seja uma sede apenas pela aparência”, disse Asika. “Devemos sediar para vencer.”

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