O presidente da FIM, Jorge Viegas, reconheceu que, apesar dos esforços para promover a categoria junto aos detentores dos direitos do MotoGP, a MotoE não atingiu seus objetivos. Ele também destacou que a indústria de motocicletas está priorizando inovações mais limpas, com motores de combustão de alta eficiência e combustíveis não fósseis, em vez de motos elétricas de alto desempenho.
Desde 2023, a Ducati atua como fornecedora única da MotoE, substituindo a Energica. Embora a série seja suspensa, MotoGP e FIM enfatizaram que continuarão monitorando as tendências tecnológicas e podem reconsiderar corridas elétricas no futuro se as condições melhorarem.
O CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, afirmou que a decisão reflete tanto a realidade do mercado quanto o feedback dos fãs: “Enquanto buscamos inovação, também precisamos ouvir nosso público. Junto com a FIM, acreditamos que agora é o momento certo para colocar a MotoE em pausa.”
A temporada de 2025 ainda terá duas corridas, com Mattia Casadei, da LCR, e Lorenzo Baldassarri, da Dynavolt Intact, empatados na liderança com 132 pontos. O piloto espanhol Jordi Torres, bicampeão em 2020 e 2021, permanece como o competidor mais vitorioso na curta história do campeonato.
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