Neste fim de semana, o Grande Prêmio do México comemora uma década de emoção em alta velocidade, arquibancadas lotadas e reconhecimento internacional, marcando dez anos desde seu retorno ao calendário da Fórmula 1 em 2015. O evento também destaca seu papel como um importante motor econômico e uma vitrine global para o México.
Federico Gonzalez, diretor do Grande Prêmio do México de Fórmula 1, compartilhou os planos para as comemorações do aniversário e refletiu sobre a trajetória do evento. Ele disse à Reuters:
"Todos os anos buscamos aprimorar a experiência dos fãs, focando tanto nos menores detalhes quanto na coordenação em grande escala com a cidade."
Ele acrescentou que o evento prospera graças à cooperação entre os oficiais da FIA, o governo local, os patrocinadores e diversas instituições, descrevendo-o como "um projeto para todos".
Gonzalez destacou que a pandemia foi um dos maiores desafios da corrida, especialmente na gestão das medidas de segurança contra a COVID-19. Apesar disso, o Grande Prêmio sempre serviu como motor econômico para a Cidade do México, estimulando o turismo, lotando hotéis e restaurantes, e promovendo o país como vibrante e trabalhador. O evento é financiado por um fundo fiduciário com contribuições privadas, em vez de recursos públicos, garantindo benefícios sem sobrecarregar os contribuintes.
Ele afirmou:
"Este projeto mostra o México no cenário global. É possível sentir a energia da cidade durante o fim de semana da corrida – é uma atmosfera única."
O Grande Prêmio também ajuda a demonstrar a capacidade do país de sediar eventos internacionais de grande escala, incluindo a Copa do Mundo de futebol do próximo ano, que o México co-organizará com os Estados Unidos e o Canadá.
O evento também reflete a cultura distinta do país, com troféus criados por artesãos locais e atividades que dão à corrida sua identidade única. Gonzalez explicou:
"Este é o México, e essa autenticidade é o que dá personalidade ao Grande Prêmio."
Olhando para o futuro, ele se mostrou otimista e descartou a ideia de levar a corrida para outro local do país. Acrescentou:
"Espero que continue aqui por mais 30 ou 40 anos. Esta corrida pertence a todos."
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