A Fórmula 1 divulgou oficialmente seu calendário para a temporada de 2026, confirmando 24 Grandes Prêmios distribuídos por cinco continentes. Uma das principais mudanças é a inclusão do novo circuito urbano de Madri, que fará sua estreia na categoria no dia 13 de setembro, substituindo Ímola, que foi retirada do cronograma.
Enquanto isso, Barcelona permanece no calendário com uma corrida marcada para 14 de junho, embora não seja mais identificada como o Grande Prêmio da Espanha. A decisão reflete a adoção de um novo formato com duas etapas espanholas, buscando renovar o apelo da F1 ao mesmo tempo em que preserva locais tradicionais do circuito europeu.
A temporada começará mais cedo do que o habitual, com a abertura em Melbourne no dia 8 de março, seguida por Xangai no dia 15 e Japão no dia 29. O prestigioso GP de Mônaco foi transferido para 7 de junho, trocando de data com o GP do Canadá, agora agendado para 24 de maio.
Essa reorganização coloca a etapa de Montreal em conflito com as 500 Milhas de Indianápolis, mas evita coincidência com as 24 Horas de Le Mans. A Fórmula 1 também ajustou a ordem das corridas para melhorar a lógica geográfica, reduzindo emissões de viagem e otimizando a logística.
A temporada incluirá dois blocos com três corridas consecutivas e seis fins de semana de corridas em sequência. Um dos blocos contará com Austin, Cidade do México e São Paulo; o outro começará em Las Vegas, passará pelo Catar e terminará com a grande final em Abu Dhabi, no dia 6 de dezembro.
Destaque também para Zandvoort, na Holanda, que sairá do calendário após 2026, mas sediará um final de semana sprint em 23 de agosto. A FIA ainda não anunciou a lista completa de locais das corridas sprint de 2026.
Com a chegada de uma nova era de motores, grandes montadoras como Audi, Cadillac e Ford estão se preparando para entrar ou reforçar sua presença na categoria. A Cadillac fará sua estreia como a 11ª equipe, enquanto a Audi assumirá a Sauber e a Ford seguirá em parceria com a Red Bull, adicionando mais empolgação ao grid.
Além disso, a categoria passará a utilizar combustível 100% sustentável, em linha com seus objetivos ambientais de longo prazo. O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, expressou otimismo com a evolução do calendário e reafirmou o compromisso da categoria com inovação e sustentabilidade.
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