Horner, de 51 anos, esteve à frente da Red Bull desde sua estreia na F1 em 2005, transformando a equipe em uma das mais dominantes da história da categoria. Sob sua liderança, a escuderia conquistou oito títulos de pilotos e seis de construtores, com nomes como Sebastian Vettel e Max Verstappen brilhando durante seu comando.
No entanto, a equipe tem enfrentado dificuldades em 2025, vencendo apenas duas corridas até o momento. Além disso, há conflitos internos crescentes, especialmente relacionados ao futuro de Verstappen. O piloto holandês teria demonstrado insatisfação com o ambiente dentro da equipe, e seu pai, Jos Verstappen, chegou a afirmar que a permanência de Horner poderia causar o colapso da Red Bull.
Outro fator crucial para sua saída foram as acusações de conduta imprópria feitas no início de 2024. Apesar de terem sido arquivadas após uma investigação interna, o episódio manchou sua reputação. Horner, casado com a ex-Spice Girl Geri Halliwell, sempre negou qualquer irregularidade.
Para substituí-lo, a Red Bull nomeou Laurent Mekies, de 48 anos, ex-diretor de corridas da Ferrari e, até então, chefe da equipe irmã Racing Bulls. Mekies assume o comando da Red Bull Racing, enquanto Alan Permane foi promovido para liderar a Racing Bulls.
O CEO da Red Bull, Oliver Mintzlaff, agradeceu a Horner em um comunicado: “Graças à dedicação incansável de Christian, seu conhecimento técnico e liderança, a Red Bull Racing se tornou uma das equipes mais bem-sucedidas da Fórmula 1. Ele sempre fará parte da nossa história.”
Com a temporada de 2025 em andamento, a Red Bull entra em um momento decisivo. Com a ascensão da McLaren e o futuro de Verstappen indefinido, a equipe precisará de uma reestruturação rápida para seguir competitiva na luta pelo título.
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