A equipe confirmou sua saída em um breve comunicado, sem revelar detalhes financeiros. No entanto, segundo a BBC Sport, citando uma fonte próxima ao caso, Horner teria recebido uma indenização de aproximadamente €60 milhões (£52 milhões), considerada uma das maiores compensações da história do esporte.
Horner, de 51 anos, esteve à frente da Red Bull Racing desde a estreia da equipe na Fórmula 1 em 2005. Sob sua liderança, a escuderia conquistou oito títulos de pilotos e seis de construtores, consolidando-se como uma das forças dominantes da categoria. Seu contrato, avaliado em cerca de €12 milhões (£10 milhões) por ano, tinha validade até 2030.
No dia 9 de julho, a Red Bull anunciou que Horner havia sido “dispensado de suas funções operacionais”, encerrando um ciclo após 18 meses turbulentos. Sua queda começou em fevereiro de 2024, quando surgiram acusações de assédio sexual. Apesar de ter sido inocentado em duas ocasiões — primeiro em uma investigação interna conduzida por um advogado e depois em um recurso analisado por outra revisão jurídica independente — o caso expôs divisões profundas dentro da organização, ao mesmo tempo em que o desempenho da equipe na pista declinava.
Esse cenário acabou culminando em sua demissão e, agora, em sua saída definitiva da empresa.
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