Esta é a segunda grande mudança organizacional em menos de um ano, enquanto a montadora alemã se prepara para sua estreia oficial na Fórmula 1 em 2026. Binotto, que anteriormente ocupava o cargo de diretor de operações e técnico da Audi, agora assume a liderança total do projeto. A saída de Baker foi atribuída à nova estratégia de gestão que visa simplificar e esclarecer as funções dos departamentos de motor e chassi.
A mudança acontece após a chegada de Binotto em julho de 2024, num processo de reorganização que também resultou na demissão de Andreas Seidl, ex-CEO da operação de F1 da Audi e ex-McLaren. A empresa explicou que, com Binotto assumindo o controle direto do projeto, o cargo de CEO tornou-se desnecessário.
As operações da equipe de F1 da Audi estão divididas entre dois locais: a unidade de desenvolvimento do motor em Neuburg an der Donau, na Alemanha, e a base de design do carro em Hinwil, na Suíça. Com a nova estrutura, Binotto supervisionará o desenvolvimento do chassi e do motor, enquanto o chefe de equipe Jonathan Wheatley — contratado da Red Bull em 2025 — ficará responsável pelas operações durante as corridas.
Além disso, Christian Foyer foi nomeado novo diretor de operações, assumindo as responsabilidades de Baker na divisão de motores. À medida que se aproxima das novas regras de motor da Fórmula 1 em 2026, a Audi também estuda estabelecer uma base no Reino Unido, buscando aproveitar o vasto conhecimento em automobilismo presente na região.
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