O processo, iniciado em março, acusa várias entidades reguladoras, incluindo ATP, WTA, ITF e a International Tennis Integrity Agency, de práticas anticompetitivas, pagamento insuficiente aos jogadores e imposição de um calendário de torneios insustentável. Os organizadores dos quatro Grand Slams, incluindo o Australian Open, foram adicionados ao processo em setembro.
Os advogados da PTPA enviaram uma carta ao Tribunal Distrital Sul de Nova York, afirmando que discussões substanciais e produtivas com a Tennis Australia estão em andamento e que um acordo é provável em breve. O pedido de suspensão do processo aplica-se apenas à Tennis Australia, não aos outros réus. A Tennis Australia confirmou que, se aprovado pelo tribunal, sairá do litígio. Nenhum detalhe sobre os termos de um possível acordo foi divulgado.
A ação destaca várias reclamações, incluindo baixa remuneração para jogadores profissionais, um sistema de classificação que obriga a participação em determinados eventos e um calendário exigente de 11 meses. Também menciona preocupações com a saúde, como jogar em calor extremo, partidas cedo pela manhã e o uso de bolas de tênis diferentes, que podem contribuir para lesões crônicas.
Enquanto os jogadores de topo recebem prêmios significativos, muitos jogadores de classificação inferior têm dificuldade para cobrir despesas de viagem, treinamentos e hospedagem, especialmente sob os requisitos obrigatórios dos torneios. Djokovic, embora não listado entre os autores, tem sido um defensor ativo da melhoria do bem-estar dos jogadores.
Atualmente, a Tennis Australia se prepara para o Australian Open, que terá início em Melbourne no dia 18 de janeiro, marcando o começo da nova temporada do Grand Slam.
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