Munar expressou forte frustração com a atmosfera criada pela torcida francesa durante sua intensa derrota em cinco sets para o favorito local Arthur Fils. Apesar de uma reação impressionante após estar perdendo por dois sets, Munar foi derrotado por 7-6 (7-3), 7-6 (7-4), 2-6, 0-6, 6-4 na Quadra Suzanne Lenglen. O jogador espanhol reconheceu o apoio apaixonado ao jovem francês, mas criticou o comportamento da torcida, que descreveu como um “circo” que atrapalhou o ritmo da partida e demonstrou “total falta de respeito”.
Durante toda a partida exaustiva, os fãs franceses barulhentos não pararam de torcer e cantar, dificultando a concentração de Munar. Ele admitiu estar acostumado a públicos intensos, já tendo vivido situações semelhantes na América do Sul, mas sentiu que as interrupções constantes ultrapassaram o limite. No último game, Munar precisou pedir silêncio ao público enquanto sacava para se manter no jogo, destacando o quão difícil foi jogar nessas condições.
Apesar de lidar com uma lesão nas costas, Fils conseguiu contagiar a torcida com sua resistência e garantiu uma vitória dramática após quatro horas e 25 minutos. O jogador da casa comemorou tirando a camisa e aproveitando a atmosfera eletrizante. No entanto, Munar deixou claro que, embora o espetáculo possa entreter os fãs, isso não deve prejudicar a capacidade dos jogadores de competir em condições justas.
Comparando a atmosfera em Paris com outros Grand Slams, Munar observou que as torcidas do US Open e do Australian Open equilibram entusiasmo com respeito. Ele pediu um ambiente mais tranquilo em Paris para que as partidas possam transcorrer de forma mais harmoniosa, enfatizando que o tênis não deve se parecer com um show teatral, mas permanecer focado no esporte em si. Seus comentários destacam o debate contínuo sobre o comportamento das torcidas e a experiência dos jogadores nos principais torneios.
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