O Ajax, que chegou a ter uma vantagem confortável de nove pontos com apenas cinco jogos restantes, sofreu uma queda drástica ao perder duas partidas e empatar outras duas, permitindo que o PSV Eindhoven conquistasse o campeonato. O diretor técnico do clube classificou a saída de Farioli como “extremamente decepcionante”, ressaltando o caráter inesperado da decisão.
Em um comunicado oficial, o Ajax confirmou que Farioli comunicou à diretoria sua decisão de renunciar após uma reflexão cuidadosa. Embora o técnico italiano de 36 anos tenha revitalizado a equipe desde que assumiu em maio do ano passado — quando o time lutava contra o rebaixamento — ele explicou que divergências de visão com a diretoria sobre a melhor forma de alcançar os objetivos comuns tornaram a separação a melhor opção. Farioli reconheceu que, apesar de compartilharem as mesmas ambições, as diferenças estratégicas e de prazos foram grandes demais para continuarem juntos.
Alex Kroes, diretor técnico do Ajax, manifestou sua frustração com a saída precoce de Farioli, especialmente porque ele havia assinado um contrato de três anos após deixar o clube francês Nice no ano anterior. Kroes elogiou as valiosas contribuições de Farioli e sua equipe durante uma temporada desafiadora, destacando que o time conseguiu a classificação para a próxima Liga dos Campeões. Apesar da decepção, Kroes reconheceu os momentos positivos alcançados sob o comando de Farioli.
Ele também destacou os desafios que a renúncia repentina de Farioli impõe ao Ajax, especialmente com uma janela de transferências de verão já difícil pela frente. Ressaltou a urgência de nomear uma equipe técnica forte a tempo do início da pré-temporada, marcado para 26 de junho. A saída de Farioli representa um marco importante, pois ele foi o primeiro treinador não holandês do Ajax desde Morten Olsen, em 1998, e sua ausência exigirá uma gestão cuidadosa daqui para frente.
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