O Comissário de Desenvolvimento da Juventude e Esportes do Estado de Ebonyi, Richard Idike, defendeu a decisão do governo estadual, afirmando que o corte salarial é uma estratégia para impulsionar uma reviravolta, diante do risco iminente de rebaixamento do clube.
Idike insistiu que a medida não é punitiva, mas faz parte de uma política interna do clube voltada à promoção da responsabilidade e do desempenho.
“Se você é pago para vencer, então perder precisa ter consequências”, disse ele, referindo-se às derrotas consecutivas para o Sporting Lagos, consideradas decepcionantes e “potencialmente suspeitas”.
Idike rejeitou as críticas ao corte salarial, alegando que Ebonyi é um dos estados mais generosos da liga, oferecendo salários regulares, bônus e incentivos por desempenho. Ele revelou que os jogadores terão os salários restituídos integralmente se conquistarem vitórias nas próximas partidas.
“Não estamos retendo o dinheiro permanentemente — se eles vencerem, os salários voltam. Mas não podemos recompensar o fracasso”, enfatizou.
O comissário revelou que foram oferecidos incentivos generosos por jogo — ₦3 milhões contra o Nasarawa, ₦2 milhões contra o Katsina e ₦5 milhões por outras vitórias importantes. “Inclusive prometi ₦500.000 do meu próprio bolso por um empate ou vitória na próxima partida”, acrescentou.
Com jogos decisivos contra o Madiba FC e o ABS FC se aproximando, Idike ressaltou a urgência da situação: “Se não vencermos esses dois jogos, o rebaixamento é quase certo. Voltar da NNL para a NLO é um pesadelo.”
Diante das críticas, o comissário manteve-se firme. “Até clubes do exterior cortam salários e suspendem treinadores. Isso é futebol. O que importa agora é que os jogadores lutem. O destino está nas mãos deles.”
Ele concluiu com um aviso firme: “Cumprimos nossa parte — salários pagos, bônus concedidos. Agora é hora de resultados. A responsabilidade não é negociável.”
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