O internacional nigeriano Bright Osayi-Samuel negou qualquer responsabilidade pelo fracasso de sua transferência para o Beşiktaş, da Turquia, alegando que não estava ciente das exigências financeiras inesperadas feitas por seu pai, que também atua como seu representante.
Osayi-Samuel estava perto de assinar um contrato de três anos com o clube turco, com um salário anual estimado em 1,9 milhão de euros, além de um bônus de assinatura próximo de 1 milhão de euros. No entanto, o acordo foi desfeito na reta final das negociações, quando seu pai teria feito novas exigências financeiras.
De acordo com a imprensa turca e nigeriana, Nelson Osayi, pai do jogador, teria solicitado um adicional de 300 mil euros por ano, o que levou a diretoria do Beşiktaş a desistir do negócio.
Para esclarecer a situação, Osayi-Samuel teria entrado em contato com os dirigentes do clube de Istambul, explicando que não estava por dentro dessas exigências.
Segundo relatos, ele afirmou: “Meu pai ligou sem me avisar e cancelou o acordo. Não sei o que aconteceu. Vamos conversar de novo.”
Apesar de sua tentativa de reabrir o diálogo, o presidente do Beşiktaş, Serdal Adalı, confirmou que o clube encerrou as negociações devido às “exigências inaceitáveis de última hora” feitas pelo entorno do jogador.
Houve rumores de que o clube poderia reconsiderar o acordo com base nos termos originais, mas a diretoria turca decidiu seguir em frente e focar em outras opções no mercado. O fracasso da negociação deixou Osayi-Samuel decepcionado, especialmente com a aproximação do fim de seu contrato com o Fenerbahçe.
Aos 26 anos, o defensor ainda é alvo de interesse por parte de clubes ingleses e pode garantir uma transferência nesta janela de transferências.
A situação destaca como a intervenção de familiares nas negociações pode complicar transferências no futebol profissional.
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