Segundo Zico, a reputação de Ancelotti em potencializar o talento dos jogadores brasileiros o torna um excelente nome para comandar a seleção. Como o primeiro técnico estrangeiro a assumir a equipe brasileira em seis décadas, Ancelotti prometeu restaurar a hegemonia dos pentacampeões mundiais.
O sucesso de Ancelotti com atletas como Vinicius Júnior no Real Madrid, clube onde ajudou o jovem a se tornar um dos maiores destaques da La Liga, demonstra sua habilidade em desenvolver jogadores brasileiros no mais alto nível do futebol.
Zico, uma figura reverenciada na história do futebol brasileiro, elogiou a compreensão e o respeito de Ancelotti pelo estilo brasileiro de jogar, destacando que sua abordagem se alinha bem com a filosofia do futebol nacional. Falando diretamente do Japão, onde atua como conselheiro do Kashima Antlers, Zico ressaltou que Ancelotti sempre valorizou os talentos do Brasil e os posicionou para ter sucesso nos principais clubes europeus. Essa experiência, somada ao seu amor pelo futebol e à sua visão tática, o coloca em posição privilegiada para fazer o Brasil brilhar no cenário internacional.
Aos 65 anos, Ancelotti carrega um currículo impressionante com cinco títulos da Liga dos Campeões e passagens por gigantes europeus como Milan, Juventus, Real Madrid, Chelsea, PSG e Bayern de Munique. Embora esta seja sua primeira experiência à frente de uma seleção nacional, ele assume o comando do Brasil em um momento desafiador.
Zico observou que os treinadores brasileiros perderam espaço no exterior, o que contribuiu para a decisão da CBF de apostar em um nome estrangeiro. Atualmente na quarta posição das Eliminatórias Sul-Americanas, o Brasil enfrenta um caminho difícil rumo à Copa de 2026, com confrontos importantes contra Equador e Bolívia. Ancelotti é o quarto técnico a comandar a seleção desde a saída de Tite após a eliminação nas quartas de final do Mundial de 2022.
Apesar dos obstáculos, Zico acredita que o Brasil continua sendo um forte candidato ao título de 2026, caso Ancelotti consiga conduzir a equipe com eficácia no tempo que resta antes do torneio. Ele enfatizou que nenhuma seleção se destaca como favorita clara, o que deixa o caminho aberto para o Brasil retomar seu lugar entre os grandes.
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