O Paris Saint-Germain sonha em conquistar sua primeira Liga dos Campeões, mas enfrentará um duro desafio na final deste sábado em Munique contra a experiente equipe da Inter de Milão. O duelo promete um embate emocionante entre a juventude vibrante do PSG e a estrutura consolidada da equipe italiana.
Desde a aquisição do clube pelos qatariotas em 2011, o PSG investiu pesado para chegar ao topo da Europa, mas esta será apenas sua segunda final. A primeira, em 2020, terminou em decepção com uma derrota para o Bayern de Munique. Nesta temporada, o time parisiense passou por uma renovação, após as saídas de Lionel Messi e Kylian Mbappé, apostando em uma nova geração de talentos.
Sob o comando de Luis Enrique, o PSG — com média de idade abaixo dos 24 anos — superou um início difícil na fase de grupos reformulada. Uma virada crucial contra o Manchester City, atual campeão, impulsionou a equipe rumo à final, passando por Liverpool, Aston Villa e Arsenal no mata-mata.
Ousmane Dembélé tem sido o grande destaque da campanha, com 33 gols marcados, enquanto reforços como Khvicha Kvaratskhelia e jovens promessas como Bradley Barcola e Désiré Doué também têm brilhado. Veteranos como Achraf Hakimi e o goleiro Gianluigi Donnarumma oferecem a estabilidade necessária ao time.
Luis Enrique, que já venceu a Liga dos Campeões com o Barcelona há uma década, espera fazer história mais uma vez — agora com o PSG — e conquistar o primeiro título europeu do clube. Se vencerem, os parisienses serão apenas o segundo clube francês a levantar a taça, depois do Olympique de Marseille em 1993, que também venceu sua final em Munique, adicionando simbolismo ao confronto.
A Inter de Milão, por sua vez, vai em busca do seu quarto título europeu, sendo o último conquistado em 2010 sob o comando de José Mourinho. O técnico Simone Inzaghi, que levou o time à final em 2023, confia em uma base experiente, com vários jogadores remanescentes daquela campanha.
A trajetória da Inter até Munique passou por vitórias marcantes sobre o Bayern de Munique e uma semifinal épica contra o Barcelona. O sistema 3-5-2 preferido de Inzaghi contrasta com a abordagem ofensiva do PSG, e embora reconheça o desafio, ele acredita que sua equipe pode corresponder à altura da ocasião e conquistar a glória europeia.
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