Shina Philips, presidente do Nigeria Pitch Awards, exortou os Super Eagles a conquistarem a 35ª edição da Copa Africana de Nações (CAN) no Marrocos, afirmando que tal triunfo ajudaria a compensar o fracasso da Nigéria em se classificar para a Copa do Mundo da FIFA.
Ao avaliar as perspectivas da Nigéria após a vitória na estreia da CAN sobre a Tanzânia, Philips disse que os Super Eagles têm potencial para levantar o troféu. A Nigéria iniciou sua campanha com uma vitória por 2-1 sobre os Taifa Stars em Fez, na terça-feira. Semi Ajayi abriu o placar aos 35 minutos, cabeceando o cruzamento de Alex Iwobi para dar vantagem aos Super Eagles. A Tanzânia empatou seis minutos depois com um chute potente de Tarryn Allarakhia, antes da Nigéria retomar rapidamente a liderança com Ademola Lookman, que finalizou da entrada da área após outro passe incisivo de Iwobi.
Comentando sobre o resultado, Philips destacou que os nigerianos tinham grandes expectativas de classificação para a Copa do Mundo, mas ficaram desapontados. “É verdade que os nigerianos tinham esperanças na qualificação para a Copa do Mundo, mas isso não aconteceu. Como consolação, temos a CAN, e todos os fãs de futebol nigerianos agora têm grandes expectativas”, disse.
Ele enfatizou que vencer a CAN seria a melhor forma de compensação: “Acreditamos que os Super Eagles devem entregar o troféu. Isso já é suficiente para compensar os nigerianos pelo fracasso na Copa do Mundo”, afirmou Philips.
Philips demonstrou confiança na qualidade e no espírito da equipe, destacando que o elenco está motivado e capaz de vencer o torneio. Ele elogiou a influência do novo treinador Eric Chelle e a crescente coesão da equipe: “Vimos a abordagem do novo treinador. Ele quer extrair o melhor da equipe. Os jogadores estão se adaptando uns aos outros tecnicamente, e essa sintonia é o que precisamos.”
No entanto, Philips apontou falhas defensivas que exigem atenção urgente: “Vimos um ou dois erros devido à falta de comunicação não verbal. A defesa está um pouco instável, e precisamos ser realistas.” Ele também aconselhou os jogadores a elevarem o nível de desempenho contra adversários mais fortes: “Isso não é suficiente como ponto de partida. Devemos dominar e mostrar nossa estatura global.”
Philips acrescentou que a ausência da Nigéria na Copa do Mundo prejudicou a imagem do futebol nigeriano: “Não ir à Copa do Mundo prejudica a marca. A Nigéria é um nome de futebol grande e valioso.” Ele pediu à equipe que canalizasse a frustração para o sucesso na CAN: “A revanche pelo fracasso na Copa do Mundo deve se transformar em vitória na CAN. A melhor compensação é que os Super Eagles retornem com o troféu.”
Ele também ressaltou a necessidade de fome de vitória e determinação dos jogadores: “É preciso esse desejo ardente de trazer a taça para a Nigéria. Chegar à final da última vez não é suficiente”, descrevendo a final anterior como decepcionante: “Será um renascimento retumbante se os Super Eagles voltarem com o troféu.”
Philips também pediu que os atacantes fossem mais implacáveis na frente do gol: “Os da frente devem estar famintos para marcar, finalizando dentro e fora da área.” Ele alertou contra subestimar a equipe anfitriã, Marrocos: “A equipe do Marrocos é de classe mundial. Não se pode subestimar o país anfitrião.”
Apesar desses alertas, Philips se mostrou otimista quanto às chances da Nigéria: “Esta CAN é decisiva para o treinador. Não podemos almejar menos que a final. Com otimismo, acredito que temos o que é necessário para vencer.”
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