Nove vezes campeã africana, a Nigéria disputará neste domingo a última partida do Grupo B, já classificada, mas com o objetivo de manter o ritmo competitivo e testar variações táticas. Embora a partida contra a Argélia tenha pouco impacto na classificação, será fundamental para ajustar o time antes do mata-mata.
Na edição anterior do torneio, também realizada no Marrocos, tanto as donas da casa quanto a Zâmbia foram responsáveis por derrotas dolorosas para as Super Falcons. O Marrocos eliminou a Nigéria nas semifinais nos pênaltis após empate por 1-1, e a Zâmbia venceu por 1-0 na disputa pelo terceiro lugar.
O técnico principal, Justine Madugu, que fazia parte da comissão técnica naquela edição, destacou:
“Estamos focados em encarar uma partida de cada vez. Nosso plano será sempre baseado na melhor chance de vencer. Respeitamos todos os adversários, mas não tememos nenhum.”
A Argélia, por sua vez, soma quatro pontos após vencer o Botsuana por 1-0 e empatar com a Tunísia. Ainda tem chances de avançar às quartas e pode enfrentar uma equipe do Grupo C, que inclui África do Sul, Mali, Tanzânia e Gana.
O jogo deste domingo no Estádio Larbi Zaouli, em Casablanca, também remete aos amistosos entre as duas seleções realizados no ano passado na Nigéria. Na ocasião, as Super Falcons venceram por 2-0 e 3-1. Rasheedat Ajibade marcou dois belos gols de longa distância em Ikenne, enquanto Folashade Ijamilusi brilhou com dois gols em Lagos.
Contudo, a Nigéria não poderá contar com a talentosa meio-campista Deborah Abiodun, suspensa após receber cartões amarelos nas duas primeiras rodadas. As opções para substituí-la incluem Esther Okoronkwo, que já soma duas assistências e foi eleita Melhor em Campo, e Jennifer Echegini, jogadora baseada na França, reconhecida por seu equilíbrio no meio-campo.
O técnico Madugu pode ainda promover mudanças táticas, posicionando Toni Payne como armadora central, deslocando Ajibade para a ponta e escalando Francesca Ordega e Rinsola Babajide no setor ofensivo.
Uma vitória sobre a Argélia reforçaria o domínio da Nigéria sobre as seleções do norte da África, manteria sua invencibilidade em 2025 e daria ainda mais confiança para o desafio das quartas de final.
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