De acordo com relatos, Chijoke Mboama, ex-artilheiro da Nigeria Professional Football League (NPFL), encontra-se em situação complicada no Egito, alegando ter sido enganado por um agente de futebol em relação a um contrato profissional prometido.
Segundo Mboama, que está sem clube há algum tempo, o problema começou quando um agente o contatou através de um amigo de confiança, oferecendo uma oportunidade lucrativa com um clube egípcio. O agente teria garantido que ele seria convidado para testes e, se bem-sucedido, negociariam o contrato.
Antes de viajar, Mboama afirma ter deixado claras suas condições: se o clube não fosse adequado, ele queria ter liberdade para retornar imediatamente à Nigéria. O agente supostamente concordou, arcando com todas as despesas de viagem e preparando os documentos necessários.
Os problemas começaram logo após sua chegada. Mboama afirma ter sido levado a uma cidade desconhecida perto de Alexandria e percebeu imediatamente que as condições no clube Proxy SC eram muito diferentes do prometido. Sentindo-se enganado, entrou em contato com o agente pedindo para voltar à Nigéria.
No entanto, o agente teria retido o passaporte de Mboama, alegando a necessidade de um documento de identificação local. Quando Mboama solicitou a devolução para deixar o Egito, o agente exigiu o reembolso de todas as despesas de viagem — totalizando US$ 2.000 — antes de liberar o passaporte. Mboama tentou negociar oferecendo US$ 1.000 e depois US$ 1.500, ambas recusadas.
Sem clube, sem passaporte e com opções limitadas, Mboama agora busca ajuda junto à Embaixada da Nigéria no Egito para resolver a situação. Este incidente evidencia os riscos enfrentados por muitos jogadores africanos ao lidar com agentes pouco confiáveis enquanto buscam carreiras no exterior.
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