A diretoria do clube descreveu a atitude de Bosso como um ato de arrogância e desrespeito ao Estado de Bayelsa e ao seu povo.
Na queixa formal enviada à NFF, o Bayelsa United exige uma compensação de 30 milhões de nairas pela violação de um contrato ainda em vigor.
Bosso, de 57 anos, foi contratado no ano passado como consultor técnico. Sob sua liderança, o time evitou o rebaixamento e terminou a temporada 2024/2025 da NFFL na décima colocação.
Relatos indicam que Bosso — que também é presidente da Associação de Treinadores da Nigéria e ex-treinador da seleção sub-20 do país — foi seduzido pelo recém-promovido Barau FC de Kano, que teria oferecido o dobro do salário.
O Barau FC já anunciou oficialmente Bosso como novo técnico da equipe para a próxima temporada.
A notícia pegou de surpresa a diretoria e os torcedores do Bayelsa United, que acreditavam que Bosso estivesse apenas de férias.
Embora os termos do contrato com o Bayelsa United não tenham sido divulgados, está confirmado que o treinador abandonou todas as atividades de pré-temporada para se juntar ao Barau FC.
O governador do Estado de Bayelsa, Douye Diri, comentou o caso durante uma reunião do Conselho Executivo Estadual, enquanto recebia a equipe campeã do Bayelsa Queens.
Ele classificou o episódio como uma “grande distração” e um exemplo de comportamento antiético, afirmando que algo assim “só acontece na Nigéria”.
Diri teria orientado a diretoria do clube a relatar formalmente o ocorrido à NFF antes de iniciar o processo de contratação de um novo técnico.
Na petição enviada ao Secretário-Geral da NFF, o presidente do Bayelsa United, Nwakwe Tarilaye, condenou a atitude de Bosso como uma “demonstração flagrante de desrespeito e arrogância” para com o governo e o povo de Bayelsa.
Na carta, intitulada "Notificação de Abandono de Cargo por Ladan Bosso", o clube afirmou:
“Ladan Bosso abandonou seu posto sem qualquer forma de comunicação. Agora é de conhecimento público que ele assinou contrato com o recém-promovido Barau FC de Kano, mesmo ainda estando vinculado contratualmente a nós.
Sua conduta, especialmente por ser presidente da Associação de Treinadores, representa uma manifestação clara de arrogância e falta de respeito.
Sua ação não só nos envergonha como também compromete nossa preparação para a temporada 2025/2026 da NFFL.
O Sr. Bosso violou os termos contratuais com o clube. Portanto, exigimos o pagamento de ₦30 milhões em indenização por quebra de contrato, como forma de dissuadir outros treinadores de agir da mesma maneira.”
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