O Arsenal enfrentará um grande desafio neste sábado ao encarar o atual campeão Barcelona na final da Liga dos Campeões Feminina da UEFA, em Lisboa. A equipe inglesa será liderada por Mariona Caldentey, ex-jogadora do Barcelona, que agora é uma das principais estrelas do time londrino.
Sob o comando da treinadora Renee Slegers, o Arsenal garantiu vaga na decisão após uma virada emocionante contra o Real Madrid e uma vitória expressiva por 4 a 1 sobre o Lyon, o clube mais vitorioso da história do torneio. Já o Barcelona chega à final após conquistar o sexto título consecutivo da Liga F e atropelar o Chelsea nas semifinais com um agregado de 8 a 2. O time catalão busca seu quarto título europeu em cinco anos, após os triunfos em 2021, 2023 e 2024.
Apesar de ter perdido nomes importantes como Caldentey, o Barça continua com um elenco estrelado, que conta com as vencedoras da Bola de Ouro Aitana Bonmatí e Alexia Putellas. Caldentey, eleita jogadora da temporada na Women’s Super League, revitalizou o ataque do Arsenal e demonstrou respeito por seu antigo clube, adotando uma postura discreta antes da final.
Este jogo também marca um momento simbólico para o Barcelona, pois será a sua 100ª partida europeia desde sua estreia continental em 2011 — coincidentemente contra o próprio Arsenal, que venceu por 7 a 0 no placar agregado. Naquela época, Kim Little marcou gols pela equipe inglesa, e ainda hoje faz parte do elenco.
Desde então, a história mudou completamente e o Barcelona se transformou em uma potência do futebol feminino europeu. Sob o comando do novo técnico Pere Romeu e com a contratação da atacante Ewa Pajor, a equipe segue em ascensão. Pajor, que já marcou 43 gols em 45 partidas, sonha em conquistar a Liga dos Campeões com o clube. Enquanto isso, Claudia Pina assumiu o protagonismo deixado por Caldentey e lidera a artilharia da competição com 10 gols.
Com nove vitórias consecutivas na Liga dos Campeões e 44 gols marcados na atual campanha, o Barcelona está a apenas um gol de igualar o recorde de gols em uma única edição, pertencente ao Wolfsburg. O Arsenal, que busca seu segundo título europeu desde 2007, precisará de uma atuação inspirada para impedir mais uma conquista histórica do clube catalão.
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