As Super Águias lutaram com bravura, mas não conseguiram vencer na disputa de pênaltis de morte súbita, permitindo que os Leopardos da República Democrática do Congo avançassem, mantendo viva a esperança de sua segunda participação em Copas do Mundo.
A final africana de domingo à noite, realizada no Estádio Crown Prince Moulay El Hassan, em Rabat, foi intensa e disputada. A Nigéria abriu o placar logo aos 3 minutos, quando o cruzamento de Zaidu Sanusi encontrou Frank Onyeka, cujo chute desviado acabou no fundo da rede.
As Águias continuaram pressionando, com o capitão interino Wilfred Ndidi vendo um chute de curta distância passar por cima do gol, enquanto a RD Congo ameaçava em uma cobrança de falta pela direita que passou perto da meta. Aos 31 minutos, Victor Osimhen avançou pelo flanco direito, mas seu cruzamento foi brilhantemente defendido pelo goleiro congolês.
Um minuto depois, a RD Congo empatou quando Meshak Elia superou Ndidi e empurrou a bola para o gol após a perda de posse da Nigéria no meio-campo.
Osimhen precisou deixar o campo devido a uma lesão após o primeiro tempo, mas as Super Águias continuaram lutando pela classificação. Nwabali permaneceu atento durante toda a partida, realizando defesas cruciais, incluindo uma cabeçada delicada aos 53 minutos. O tempo regulamentar terminou 1–1, levando o jogo para a prorrogação.
No primeiro tempo da prorrogação, a cabeçada de Tolu Arokodare, em cruzamento de Bruno Onyemaechi, passou por cima da barra, e nos momentos finais, Nwabali negou outra cabeçada a gol enquanto a RD Congo pressionava em busca da vitória.
O jogo acabou sendo decidido nos pênaltis, onde ambos os times desperdiçaram duas de suas cinco primeiras cobranças. Calvin Bassey e Simon Moses falharam pelo lado da Nigéria, enquanto Jerome Akor, Bruno Onyemaechi e Chidera Ejuke marcaram para as Águias. O defensor Semi Ajayi teve sua cobrança defendida, e a RD Congo converteu sua próxima tentativa, garantindo a vitória e a vaga no play-off intercontinental no México.
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