Jogo 7. Só essa expressão já faz o coração dos fãs de basquete bater mais forte. Para Oklahoma City Thunder e Indiana Pacers, ela representa o clímax de uma série feroz e eletrizante — seis jogos de pura batalha, com cada time respondendo na mesma moeda. Agora, tudo se resume a este confronto final: um duelo de tudo ou nada pelo tão sonhado primeiro título da NBA. A bola sobe nesta madrugada às 3h, horário de Brasília. De um lado, a equipe mais temida da temporada; do outro, o time que nunca se dobra à pressão — um embate de nervos, estilo e vontade.
O Thunder chega ao confronto com a vantagem de jogar em casa, fator que pode ser determinante, já que a equipe tem média de 117,6 pontos por jogo como mandante, contra apenas 103 fora de casa. O banco de reservas também costuma render melhor no ambiente familiar, com jogadores como Aaron Wiggins trazendo energia vital diante da torcida. Apesar de uma escorregada em casa, Oklahoma demonstrou confiança e domínio em seus jogos em casa, algo que pode pesar neste capítulo final.
Por sua vez, o Indiana Pacers tem se alimentado da adversidade. O técnico Rick Carlisle, o mais experiente a comandar uma equipe em finais da NBA, tem superado taticamente o jovem Mark Daigneault, explorando a dependência excessiva do Thunder em jogadas individuais. A movimentação de bola rápida dos Pacers e os arremessos de longa distância têm desestabilizado o ritmo de Oklahoma. Pascal Siakam tem sido a âncora do time, sólido na defesa e regular no ataque, enquanto Tyrese Haliburton, mesmo lidando com lesão muscular, tem aparecido nos momentos decisivos.
No centro dessa disputa está a pergunta-chave: quem vai decidir? Shai Gilgeous-Alexander parece ser a resposta. Mesmo quando seus arremessos não caem, ele continua sendo o jogador mais criativo e perigoso da série, capaz de gerar pontos do nada. Embora Andrew Nembhard esteja dificultando sua vida defensivamente, Shai segue mostrando sua genialidade. Com Jalen Williams em ascensão e Siakam exibindo a calma de quem já venceu, este jogo promete emoções fortes. Hoje, um dos dois lados entrará para a história. Uma cidade vai celebrar como nunca — a outra, ficará à espera de uma nova chance.
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