Jimmer Fredette, uma vez uma sensação no basquete universitário e depois uma estrela internacional, anunciou oficialmente sua aposentadoria do basquete profissional na quarta-feira, 23 de abril (quinta-feira, 24 de abril em Manila). Em um post sincero compartilhado no X, Fredette expressou gratidão pela jornada. "É hora de dizer adeus ao basquete", escreveu ele, refletindo sobre os altos e baixos de sua carreira. Ele também agradeceu aos fãs pelo apoio contínuo e compartilhou seu entusiasmo para o próximo capítulo de sua vida com sua família.
Natural de Glens Falls, Nova York, Fredette se tornou famoso durante seu tempo na Universidade Brigham Young (BYU), onde se tornou o rosto do que os fãs chamaram de "Jimmermania". Seu último ano foi particularmente memorável, pois ele levou os Cougars até o Sweet 16 no Torneio da NCAA e conquistou o prestigiado título de Jogador Nacional do Ano em 2011. Seu jogo de destaque chamou a atenção dos fãs de basquete em todo o país.
Durante aquela temporada universitária impressionante, Fredette foi o líder de todos os jogadores da Divisão I em pontos, com uma média impressionante de 28,9 pontos por jogo. Ele também demonstrou sua habilidade de arremesso ao acertar quase 40% de seus arremessos de 3 pontos. Além disso, contribuiu com 3,4 rebotes e 4,3 assistências por jogo, mostrando suas habilidades completas como armador.
Embora tenha chegado à NBA com grandes expectativas, Fredette teve dificuldades para se firmar de maneira consistente na liga. Selecionado como 10º no Draft da NBA de 2011, ele jogou por seis temporadas com cinco equipes diferentes, incluindo os Sacramento Kings e os New Orleans Pelicans. Ele também teve breves passagens pelos Chicago Bulls, Phoenix Suns e New York Knicks, acumulando 241 jogos na NBA.
Em busca de um novo começo, Fredette encontrou sucesso no exterior, especialmente na Chinese Basketball Association (CBA). Durante quatro temporadas na China, ele se tornou um favorito dos fãs e conquistou o prêmio de MVP na temporada 2016-17, com uma média impressionante de 37,3 pontos por jogo, além de 7,9 rebotes e 4,3 assistências. Sua habilidade de marcar pontos foi destacada por duas atuações excepcionais, nas quais marcou 70 e 75 pontos, respectivamente.
Além de suas conquistas no exterior, Fredette também assumiu um papel de liderança na equipe nacional 3×3 de basquete dos EUA. Rumo aos Jogos Olímpicos de Paris, ele foi classificado como o melhor jogador 3×3 do mundo e era considerado uma peça chave na busca da medalha para a equipe dos EUA. Infelizmente, uma lesão no adutor logo no início do torneio o afastou, e devido às regras olímpicas que impedem a substituição de jogadores, a equipe dos Estados Unidos não conseguiu alcançar o pódio.
Agora, ao se afastar das quadras, Fredette encerra uma jornada única e cheia de eventos no basquete, que abrangeu a dominação universitária, a fama internacional e os sonhos olímpicos. Embora seu caminho tenha tomado turnos inesperados, ele deixa um legado definido por uma busca implacável por pontos, perseverança e um impacto duradouro nos fãs ao redor do mundo.
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